Notícias

[Notícias][bleft]

Licitação

[Licitação][bsummary]

Transparência

[Transparência][twocolumns]

Ricardo Boechat morre em acidente de helicóptero

A aeronave em que o jornalista estava caiu sobre um caminhão na rodovia Anhanguera na manhã desta segunda-feira, em São Paulo. O piloto também morreu na hora e o motorista foi socorrido com vida.


O jornalista Ricardo Boechat morreu na manhã desta segunda-feira aos 66 anos em um acidente de helicóptero na rodovia Anhanguera, na Grande São Paulo. A aeronave caiu na altura do km 7 do Rodoanel por volta de meio-dia, após tentar fazer um pouso de emergência, e bateu em um caminhão que estava na pista e pegou fogo. Além de Boechat, o piloto, cujo nome ainda não foi divulgado, também morreu na hora. O motorista do caminhão foi socorrido com ferimentos leves e já prestou depoimento. O jornalista voltava de uma palestra em Campinas, quando houve o acidente. As causas da queda ainda não estão claras.

Ricardo Boechat nasceu em 1952, em Buenos Aires e deixa quatro filhos. Ele era apresentador da rádio BandNews FM pela manhã e do Jornal da Band, à noite. A rádio comunicou o falecimento do jornalista em seu Twitter. "É com profunda consternação que nós, da Rádio BandNews FM, comunicamos a morte do nosso amigo e âncora de todas as manhãs, Ricardo Boechat." Com seus colegas de trabalho abalados, a rádio tirou a programação do ar. Horas depois, informou que retomaria a programação em respeito ao jornalista. "Temos a obrigação, emocional e jornalística, de reportar o falecimento do nosso amigo", informou a BandNews, por meio de seu Twitter. A morte de Boechat foi inicialmente confirmada pelo também apresentador da Band, José Luiz Datena, que se emocionou ao anunciar ao vivo o falecimento do colega.

O jornalista começou sua carreira como repórter na década de 1970, no extinto jornal Diário de Notícias. Quase imediatamente, começou também a escrever colunas ao lado do também jornalista Ibrahim Sued. Em 1983, foi para a Rede Globo, onde ficou até 2001. Durante esse período, em que também assinou uma coluna na revista ISTOÉ, venceu por três vezes o Prêmio Esso (em 1989, por uma reportagem que denunciava um esquema de corrupção na Petrobras; em 1992, na categoria Informação Política, com Rodrigo França, e 2001,na categoria Informação Econômica, com Chico Otávio e Bernardo de la Peña). Também escreveu o livro Copacabana Palace - Um Hotel e Sua História (DBA, 1998), que resgatou a trajetória do hotel mais exclusivo e sofisticado do país, completando 75 anos de existência no ano da publicação.

Nenhum comentário: