Estratégias de atenção e prevenção ao suicídio.
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Foto Lucas Santos |
A Mental Help consultório de psiquiátrica e psicologia da cidade de Petrolina no Estado de Pernambuco em nome do medico Dr. René Jesus Acosta, e sua equipe de profissionais da psicologia da saúde mental e os convidados Wilson Alencar diretor presidente e Cleudenir Souza diretora vice presidente da Afibrovasf - ou seja Associação de Fibromialgia do Vale do São Francisco.
Médico, René Jesus Acosta, Pós - Graduado em Psiquiatria Especialização em Dependência Química, formado em Psicanálise.
Eugênia Fernanda Cabral, Psicóloga e Psicoterapeuta, Trabalha com abordagem Terapêutica da Psicologia Sistemática Familiar.
Lêda Ramalho, Psicóloga clínica na abordagens Terapêuticas nas linhas Analítica e TCC. crianças, adolescente, adulto e idoso.
Florislandia Maia, Psicóloga e Psicoterapeuta na abordagem Comportamental, Pós - Graduada em Neuropsicologia e desenvolvimento infantil.
Andréia Severo, Psicóloga e Psicoterapeuta, com abordagem Psicanalítica, adolescente, adulto e idoso.
O Setembro Amarelo foi comemorado pela Mental Help em um evento sobre Estratégia de atenção e prevenção ao suicídio na cidade de Petrolina no Vale do São Francisco em apoio ao Mês internacional de prevenção ao suicídio em 2018.
Entendendo o suicídio - Saber, agir e prevenir.
O suicídio é um fenômeno complexo, multifacetado e de múltiplas determinações, que pode afetar indivíduos de diferentes origens, classes sociais, idades, orientações sexuais e identidades de gênero. Mas o suicídio pode ser prevenido! Saber reconhecer os sinais de alerta em si mesmo ou em alguém próximo a você pode ser o primeiro e mais importante passo. Por isso, fique atento(a) se a pessoa demonstra comportamento suicida e procure ajudá-la.
#SetembroAmarelo
Assista ao vídeo da coletiva técnica sobre prevenção do suicídio
Sinais de alerta - Prevenção do suicídio.
Os sinais de alerta descritos abaixo não devem ser considerados isoladamente. Não há uma “receita” para detectar seguramente quando uma pessoa está vivenciando uma crise suicida, nem se tem algum tipo de tendência suicida. Entretanto, um indivíduo em sofrimento pode dar certos sinais, que devem chamar a atenção de seus familiares e amigos próximos, sobretudo se muitos desses sinais se manifestam ao mesmo tempo.
O aparecimento ou agravamento de problemas de conduta ou de manifestações verbais durante pelo menos duas semanas.
Essas manifestações não devem ser interpretadas como ameaças nem como chantagens emocionais, mas sim como avisos de alerta para um risco real.
Preocupação com sua própria morte ou falta de esperança.
As pessoas sob risco de suicídio costumam falar sobre morte e suicídio mais do que o comum, confessam se sentir sem esperanças, culpadas, com falta de autoestima e têm visão negativa de sua vida e futuro. Essas ideias podem estar expressas de forma escrita, verbal ou por meio de desenhos
Expressão de ideias ou de intenções suicidas.
Fiquem atentos para os comentários abaixo. Pode parecer óbvio, mas muitas vezes são ignorados:
"Vou desaparecer.”
“Vou deixar vocês em paz.”
“Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.”
“É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”
Expressão de ideias ou de intenções suicidas.
Fiquem atentos para os comentários abaixo. Pode parecer óbvio, mas muitas vezes são ignorados:
"Vou desaparecer.”
“Vou deixar vocês em paz.”
“Eu queria poder dormir e nunca mais acordar.”
“É inútil tentar fazer algo para mudar, eu só quero me matar.”
Isolamento.
As pessoas com pensamentos suicidas podem se isolar, não atendendo a telefonemas, interagindo menos nas redes sociais, ficando em casa ou fechadas em seus quartos, reduzindo ou cancelando todas as atividades sociais, principalmente aquelas que costumavam e gostavam de fazer.
A FIBROVASF - Associação de Fibromialgia do Vale do São Francisco, Fibromialgia: o que é, causas, sintomas e tratamentos.
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FOTO LUCAS SANTOS |
A convite da Mental Help consultório de psiquiátrica e psicologia da cidade de Petrolina no Estado de Pernambuco em nome do medico Dr. René Jesus Acosta, convidou Wilson Alencar Diretor Presidente e Cleudenir Souza Diretora Vice Presidente da AFIBROVASF - Associação de Fibromialgia do Vale do São Francisco.
Wilson relata sobre a importância do evento da Mental Help no mês internacional de prevenção ao suicídio e a fibromialgia.
De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres. Não se sabe a razão porque isto acontece. Não parece haver uma relação com hormônios, pois a fibromialgia afeta as mulheres tanto antes quanto depois da menopausa.
A idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre os 30 e 60 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes. (2,3)
O que é Fibromialgia?
Fibromialgia é uma síndrome comum, na qual a pessoa sente dores por todo o corpo durante longos períodos, com sensibilidade nas articulações, nos músculos, tendões e em outros tecidos moles. Junto com a dor, a fibromialgia também causa fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, depressão e ansiedade.De cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres. Não se sabe a razão porque isto acontece. Não parece haver uma relação com hormônios, pois a fibromialgia afeta as mulheres tanto antes quanto depois da menopausa.
A idade de aparecimento da fibromialgia é geralmente entre os 30 e 60 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes. (2,3)
Causas
As causas da fibromialgia ainda são desconhecidas, mas existem vários fatores que estão frequentemente associados a esta síndrome. Confira:
- Genética: fibromialgia é muito recorrente em pessoas da mesma família, o que pode ser um indicador de que existem algumas mutações genéticas capazes de causar a síndrome.
- Infecções por vírus e doenças autoimunes também podem estar envolvidas nas causas da fibromialgia Distúrbio do sono, sedentarismo, ansiedade e depressão também podem estar ligados de alguma forma à síndrome.
- Trauma físico ou emocional: a fibromialgia às vezes pode ser desencadeada por um trauma físico, o estresse psicológico também pode desencadear a condição.
Fatores de risco
Os médicos alertam para alguns fatores de risco que facilitam o surgimento de fibromialgia. Confira:
- Sexo: a síndrome é mais comum em mulheres do que em homens, em especial naquelas entre 20 e 50 anos
- Histórico familiar: a doença é recorrente entre membros de uma mesma família, indicando que talvez exista algum fator genético envolvido nas suas causas.
- Outros transtornos: se você tem artrite reumatóide ou lúpus é mais provável que você acaba desenvolvendo fibromialgia.
Sintomas de Fibromialgia
Confira os principais sintomas da fibromialgia:
- Dor generalizada: a dor associada à fibromialgia é constantemente descrita como uma dor presente em diversas partes do corpo e que demoram pelo menos três meses para passar.
- Fadiga: pessoas portadores dessa síndrome frequentemente acordam já se sentindo cansadas, mesmo que tenham dormido por muitas horas. O sono também é constantemente interrompido por causa da dor, e muitos pacientes apresentam outros problemas relativos ao sono, a exemplo da apneia, insônia e síndrome das pernas inquietas.
- Dificuldades cognitivas: para os portadores de fibromialgia, é mais difícil se concentrar, prestar atenção e focar em atividades que demandem esforço mental.
- Dor de cabeça recorrente ou enxaqueca clássica, dor pélvica e dor abdominal sem causa identificada (Síndrome do intestino irritável).
- Problemas de memória e de concentração.
- Dormência e formigamento nas mãos e nos pés.
- Palpitações.
- Redução na capacidade de se exercitar.
Principais pontos de dor da fibromialgia
As dores de origem emocional atingem principalmente o sistema musculoesquelético do paciente que apresenta fibromialgia e são representadas pelos seguintes pontos dolorosos:- Região da coluna cervical.
- Coluna torácica.
- Cotovelos.
- Nádegas.
- Bacia.
- Joelhos.
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Buscando ajuda médica
Procura um médico se você começar a sentir fortes dores no corpo, tendo a sensação de que ela pode ser sentida “nos ossos” ou “na carne” ou ao redor das articulações.
Aproveite a consulta e tire todas as dúvidas que você tiver. Lembre-se também de fazer uma descrição completa de seus sintomas. Isso ajudará o médico a fazer o diagnóstico da fibromialgia.
Aproveite a consulta e tire todas as dúvidas que você tiver. Lembre-se também de fazer uma descrição completa de seus sintomas. Isso ajudará o médico a fazer o diagnóstico da fibromialgia.
Na consulta médica
Especialistas que podem diagnosticar a fibromialgia são:
- Clínico geral
- Reumatologista.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico e otimizar o tempo. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
- Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
- Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
- Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
- Quando os sintomas começaram a aparecer?
- Existe algo que parece melhorar ou piorar seus sintomas?
- Que articulações são afetadas?
- Seus sintomas interferem nas tarefas diárias?
- Você já foi diagnosticado com algum outro problema de saúde?
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, começando pela mais importante. Isso garante que você conseguirá respostas para todas as perguntas relevantes antes da consulta acabar. Para fibromialgia, algumas perguntas básicas incluem:
- Quais exames serão necessários para fazer o diagnóstico?
- Fibromialgia tem cura?
- A doença vai alterar muito meu estilo de vida, meu cotidiano e meus hábitos?
- Quais são os efeitos colaterais do tratamento?
Não hesite em fazer outras perguntas, caso elas ocorram no momento da consulta.
Diagnóstico de Fibromialgia
O diagnóstico da fibromialgia é feito clinicamente (por meio da história dos sintomas e do exame físico) Não existem testes laboratoriais que possam realizar o diagnóstico, mas o médico pode solicitar exames de sangue para que outras doenças, com sintomas e características parecidos, sejam descartadas entre os possíveis diagnósticos.
Os critérios de diagnóstico da fibromialgia são:
- Dor provocada pela palpação de pontos dolorosos específicos. A palpação deve ser feita com a aplicação de força de 4 kg. Um resultado positivo requer que a palpação seja dolorosa
- Deve haver uma história de dor generalizada durante, pelo menos, 3 meses. A dor é considerada generalizada quando os pacientes têm dor no lado esquerdo e direito do corpo, acima e abaixo da cintura.
Tratamento de Fibromialgia
O tratamento de fibromialgia é mais eficaz quando são unidos medicamentos e cuidados não medicamentosos. O foco é evitar a incapacidade física, minimizar os sintomas e melhorar a saúde de modo geral.
O tratamento pode envolver:
- Fisioterapia
- Programa de exercícios e preparo físico
- Métodos para alívio de estresse, incluindo massagem leve e técnicas de relaxamento
- Terapia cognitivo comportamental.
Existem várias classes de medicamentos que são utilizados em conjunto com o tratamento não medicamentoso. As drogas mais utilizadas são analgésicos de ação central, incluindo algumas drogas antidepressivas e antiepilépticas que têm esta ação analgésica. Medicamentos para melhorarem o padrão do sono e miorrelaxantes também são, frequentemente, utilizados isoladamente ou em conjunto com medicamentos analgésicos.
A terapia cognitivo-comportamental é uma parte importante do tratamento. Com ela, você aprenderá a:
- Lidar com pensamentos negativos
- Manter um diário de seus sintomas e dores
- Reconhecer o que agrava seus sintomas
- Buscar praticar atividades agradáveis
- Estabelecer limites.
Os grupos de apoio também podem ser úteis.
Entre outras recomendações estão:
- Seguir uma dieta bem balanceada
- Evitar cafeína
- Manter uma boa rotina de descanso para melhorar a qualidade do sono
- Acupressão e acupuntura.
Os casos graves de fibromialgia podem ser encaminhados a uma clínica especializada em dor.
Medicamentos para Fibromialgia
Os medicamentos mais usados para o tratamento de fibromialgia são:
- Alginac
- Ciclobenzaprina
- Cymbalta
- Dual
- Lyrica
- Miosan
- Mirtax
- Musculare
- Nimesulida.
Somente um médico pode dizer qual o medicamento mais indicado para o seu caso, bem como a dosagem correta e a duração do tratamento. Siga sempre à risca as orientações do seu médico e NUNCA se automedique. Não interrompa o uso do medicamento sem consultar um médico antes e, se tomá-lo mais de uma vez ou em quantidades muito maiores do que a prescrita, siga as instruções na bula.
Fibromialgia tem cura?
A medicina ainda não desenvolveu um método para curar a fibromialgia. Contudo, o prognóstico do fibromialgia é melhor hoje do que nunca. Com o tratamento indicado é possível ter o controle dos sintomas.
Complicações possíveis
A dor e a falta de sono associadas à fibromialgia podem interferir na sua capacidade de funcionar em casa ou no trabalho. A frustração de lidar com uma condição muitas vezes incompreendida também pode resultar em depressão e ansiedade relacionada à saúde.
Convivendo/ Prognóstico
A fibromialgia é uma síndrome de longa duração com flutuações frequentes na intensidade da dor. Seguindo o tratamento corretamente e tomando os devidos cuidados dentro de casa, os sintomas tendem a melhorar. Mais importante ainda: com os devidos cuidados, a pessoa com fibromialgia não perde sua capacidade funcional.
Em casa, você pode tomar algumas medidas para ajudar no tratamento e a conviver melhor com a doença. Veja exemplos:
- Reduza o estresse diário
- Durma o suficiente para estar descansado no dia seguinte
- Exercite-se regularmente
- Mantenha um mesmo ritmo de vida
- Preserve um estilo de vida saudável.
Perguntas frequentes
Fibromialgia pode ser confundida com depressão?
As alterações do humor, como irritabilidade e tristeza, estão presentes em até 70% dos pacientes. A depressão aparece em até 30% dos casos. Os sintomas da depressão podem ser confundidos com os da fibromialgia. É necessário que o médico que acompanhe o paciente faça o diagnóstico precoce e inicie o mais rápido possível o tratamento da depressão. A depressão piora os sintomas da fibromialgia, assim como a fibromialgia também piora os sintomas da depressão.
Quem tem fibromialgia pode fazer exercícios?
Os pacientes que têm fibromialgia devem fazer exercício físico, principalmente o condicionamento aeróbico que proporciona os melhores resultados a médio e longo prazos. Os pacientes referem melhora dos sintomas dolorosos e da fadiga. A introdução de programas de exercícios físicos, seja no solo ou na água, têm apresentado sucesso no alívio dos sintomas.
Prevenção
Não há formas de prevenção para a fibromialgia. Contudo, o tratamento precoce adequado pode ajudar a evitar danos adicionais.
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